O Brasil, diferente do resto do mundo, descobre a cada mês uma terapia milagrosa para combater o novo corona vírus. Isso, para a alegria dos negacionistas da ciência, desses que chegam até a invadir hospitais em virtude da orientação declarada dos genocidas instalados no planalto central do país, no intuito de provar que a infecção pelo gravíssimo Covid19 não existe e que tudo não passa de conspiração dos prefeitos para tirar o dinheiro do SUS ou da rachadinha de um senador laranja Kopenhagem.
Contudo, evitei fazer comentário dias atrás, posto que no calor da veracidade dessa suposta novidade científica, não queria que meus comentários enfumaçassem por aí, como qualquer gás solto pelo gordinho da Hilux,( sem gordofobia diga-se de passagem ) na surdina de um elevador. Portanto, fui fazer uma pesquisa de campo, entrevistando alguns amigos proctologistas, sobre o impacto do uso do gás ozônio em adeptos e adoradores de ivermectina e cloroquina e outras panaceias pra fundamentar minha publicação.
É oportuno esclarecer tanto à comunidade leiga quanto à academia da qualidade do trabalho, que a pesquisa tem a observação sistemática dos voluntários, que os grupos são pareados para que os dados evidenciados possam ser replicados e assim o mundo se veja livre desse vilão, pra mim fosforescente, de uma vez por todas.
O Dr. Antero Culvelo, como seu nome aponta, por ostentar inúmeros trabalhos sobre as profundezas escatológicas foi escolhido como coordenador da pesquisa. Este, me relatou que os resultados iniciais de várias observações em centros diversos mostraram uma eficácia surpreendente da absorção do ozônio nos fundilhos dos terraplanistas, bem como também nos derriers negacionistas à ciência quando comparados aos efeitos encontrados nos maconheiros e criadores de balbúrdia das universidades. Nesses, o que se observou foi o contrário, vez que o ozônio promovia uma letargia física e mental com subsequente paralização das pesquisas cientificas em andamento e com desdobramentos orçamentários funestos na academia. O ozônio via retal tinha uma predileção significativa em fixar-se no cérebro de certos usuários, notadamente aqueles intitulados cidadãos de bem, cristãos, defensores do estupro e da violência de crianças.
Eles, os voluntários, após submeterem-se ao experimento saiam assim, como diria, saltitantes, qual gazelas brancas sul africanas em dias de Safari ( último must turístico da classe média brasileira antes da subidinha do dólar de R$2,40 para R$ 6,00 reais, culpa da Dilma Rousseff) a teclar nos seus smartphones, ardorosamente, impropérios nas redes sociais, sobretudo naquelas redes em que se usa poucos carácteres, apropriadas assim para quem não dispõe de vasto vocabulário. Esses xingamentos reverberam enormemente nos grupos de watts app pois que são direcionados contra aquelas pessoas que não são adeptas dessas incursões retrógradas, pra desespero daqueles que não admitem um mundo de diferenças e diferentes.
O Dr. Florido Culvelo, digo, Antero Culvelo tem alertado a comunidade científica sobre alguns efeitos adversos, tais como uma gordura excessiva nos flancos, visto recentemente no presidente do congresso nacional, o bastante para que o mesmo esconda mais de cinco dezenas de pedidos de abertura de impeachment do cramulhão.
Assim esses estudos preliminares tem mostrado que o cidadão mínion já pode tomar o ozônio no Culvelo, digo ozônio via retal, senão como medida concreta de cura da Covid19, mas pelo menos como terapia semanal de preservação da sua estupidez.
O jornal Falha de São Paulo, aquele arauto do neoliberalismo tchutchuca inclusive sairá com a promoção para um domingo de sol e montará uma barraca na Avenida Paulista. A promoção dará direito, na compra de um exemplar do diário, que os adeptos façam uso de alguns centímetros cúbicos de ozônio retal e ganharão ainda de brinde uma camisa amarela.
Os voluntários, de fato, já saem da tenda amarelos, não sei se luminosos como o rei Sol e saltitantes pelas coreografias golpistas iguais as gazelas ou se de vergonha com a marca amarela do fascismo tupiniquim. Pelo menos o papel do jornal pode servir de carapuça na cabeça.
Fonte: Infopédia(significado dos nomes).
Nenhuma violação de direitos de imagens pretendida.
Wagner Bomfim
22/08/2020
Essa do ozônio retal foi SENSACIONAL kkkkkkkkkkkkkk
Maravilha, muito boa, momentos de risos. Vamos passar para os miníos que eles têm muita sorte,
cura da covid só para eles. Kkkk
Ozônio nos firicús deles.
Hoje o senhor dôto estava inspirado, a comunidade leiga agradece, pode-se afinal ler verdades com humor, em um mundo brasileiro repleto de atletas e cidadãos de bem. Nunca antes ouvi tanto essa frase saindo da boca de tanto energúmeno. Nem podemos dizer que 2020 não conta, porque mesmo que esqueçamos e o faremos, tenha certeza disso. O mundo não vai esquecer e aí temos que assistir documentários sócio-políticos de língua estrangeiro falando verdadeiramente sobre um Brasil que não conseguimos enxergar, dôto, eu não vejo a luz no fim do túnel para nosso canarinho.