Saúva





Carrega um  fardo sobre os ombros,

carne viva,

claudicando,

qual saúva voraz.

Faz um caminho marcado

com o cheiro dos invernos,

dos leitos amarrotados,

e frios.

Às vezes buzinas irrompem à aurora

e ainda afagas a remela da noite.

O corpo range,

tramela insuspeita desse tempo.

Wagner Bomfim

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Paulo F Almeida
4 anos atrás

Muito bom, meu amigo!

Paulo F Almeida
4 anos atrás

Muito bom, meu amigo!

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  1. Neci Soarea em Análise
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