Ainda hoje assistir às imagens na qual o povo judeu era aprisionado, serem levados aos campos de concentração de Auschwitz e mortos em câmaras de gás, causa terrível impacto. Chocam qualquer pessoa humanamente sensível, mesmo passados setenta anos daquela passagem da história nominada de Holocausto.
Não ha uma medida para esse crime!
Igual sentimento nos toma ao assistir aos horrores que a população palestina vivencia na Faixa de Gaza, onde civis tem sido mortos, principalmente mulheres e crianças sob o bombardeio cerrado do exército israelense. Ocupam uma faixa de terra litorânea junto ao Mar Mediterrâneo, entre o estado de Israel e o Egito, terra extremamente rica em petróleo, e em posição geopolítica estratégica.
Não ha medida para esse crime!
Qual é a medida de um crime? Como mensurar os crimes ocorridos na segunda guerra como o Holocausto ou o bombardeio pelos americanos das cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão ao fim dessa mesma guerra?
Os americanos foram bonzinhos ao exterminar em segundos quase 200 mil pessoas com duas bombas atômicas? Ou os alemães foram perversos pelo assassinato de seis milhões de judeus nas câmaras de gás?
Não ha medida para esses crimes!
O sequestro e morte de judeus no dia 07/10/2023 ato terrorista do grupo Hamas, seguido pela matança indiscriminada de palestinos pelo exército israelense, nem por isso nos permite dosar nenhum desses crimes hediondos.
São mulheres grávidas, são mulheres amamentando, são crianças mortas, outras amputadas, famélicas, que jazem sobre os escombros do que resta de um grande gueto, espremidos na fronteira com o Egito, até que novos bombardeios lhes ceifem as vidas.
Crimes como o holocausto ou o desaparecimento de 200 mil vidas, vítimas da bomba atômica, se equivalem, se inserem na senda da estupidez dos homens sedentos de sangue e riqueza.
Não ha medida para esses crimes!
Narrativas nem sempre críveis acompanham a guerra entre árabes e judeus a dezenas de anos, sem que se resolva o cerne da questão que seria a paz. Entretanto, não há interesse por quem lucra com a guerra, exatamente o Estado de Israel, e todos os países que fazem parte da Otan, notadamente os subservientes europeus.
Criam uma guerra a cada ano para explorar a riqueza de determinada região, nem que seja preciso eliminar populações inteiras, matar inocentes, sobretudo mulheres e crianças, tudo isso televisionado diariamente.
Qualquer um dos crimes, passados e presentes, tem o mesmo peso, tem a mesma medida.
É simplesmente um genocídio!
Wagner Bomfim
25/02/2024
Fotos: Metrópoles
O mais lamentável é que no Brasil, fazem política partidária com essa guerra, que é mais um genocídio que entrará para a história.
De fato, querida !
A decadência humana cresce e aparece, a banalização do mal é comum, é real.
Para onde vamos e como vamos?
Vamos para um mundo distópico, com teologias a dominar o povo à custa de mortes e sofrimentos
Não é guerra. É genocídio. É soldado fortemente armado contra a população civil, especialmente mulheres e crianças.
Tristeza imensa com tudo isso