Buraco negro

 

Quisera tudo fizesse

Até um poema escrevesse 

Que nesse dia pudesse 

Quem dera apenas eu “sesse”

Um buraco negro e inerte 

Nessa constelação multicor 

Num sutil e cósmico  flerte 

Roubando teu etéreo amor.

Mas me ofuscas silente

De claro som, luzes e cor

Inefável destino haver

Nesse nada inexistente 

Consumido sem saber 

Por aspirar teu amor. 

Wagner Bonfim

14/05/2022

Obs:1- em homenagem à nova estrela descoberta pela astrônoma num soneto meio parnasiano!

2- Para a musa que nos guia.

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  1. Neci Soarea em Análise
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