Esquecimento
Há um tempo do esquecimento
E as retinas, cegas, passeiam pelo mar sem fim, sem porto
Há um tempo de aborrecer e se, sem culpa
E esquecer até do perdão
Há um tempo que volatiza todas as pegadas
E sequer colhemos girassóis nas manhãs
Há um tempo de esquecer,
Há um tempo de “silêncio do coração”
Só.
Wagner Bomfim
27/02/2025.